"Fiz este projeto em uma noite, não tive outra alternativa. Mas quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas." (Oscar Niemeyer)
Localizado no conjunto arquitetônico da Pampulha, o Museu de Arte da Pampulha (MAP) foi projetado por Oscar Niemeyer a pedido do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck e inaugurado no início da década de 40 com o propósito de atualizar culturalmente a capital mineira, que passa por uma significativa expansão física e populacional durante os anos 40 e 50. O projeto inicial compreendia o atual museu como um cassino, mas devido à proibição do jogo no Brasil em 1946, essa função foi abandonada. A construção começou a atuar como museu a partir de 1957.
O museu foi o primeiro edifício do complexo a ser construído e é concebido a partir da alternância de volumes planos e curvos, de jogos de luz e sombra. Seu bloco posterior em semicírculo estabelece um contraponto em relação à ortogonalidade do salão principal. O rigor das retas é quebrado pela parede curva do térreo e pela marquise irregular. As superfícies envidraçadas e as finas colunas que sustentam a marquise são outros elementos que proporcionam leveza ao conjunto. Os jardins foram projetados por Burle Marx e apresentam esculturas de August Zamoyski, José Pedrosa e Alfredo Ceschiatti.
O MAP foi tombado pelo patrimônio nacional em 1994 e passou por uma grande reforma em 1996, a qual, além de renovar sua infra-estrutura técnica e organização museológica, atribuiu a ele salas multimídia, biblioteca, café, bar e lojas. Atualmente, o museu possui exposições periódicas com obras do acervo (1.600 obras) e divulgação de produções contemporâneas de artistas variados.
O museu foi o primeiro edifício do complexo a ser construído e é concebido a partir da alternância de volumes planos e curvos, de jogos de luz e sombra. Seu bloco posterior em semicírculo estabelece um contraponto em relação à ortogonalidade do salão principal. O rigor das retas é quebrado pela parede curva do térreo e pela marquise irregular. As superfícies envidraçadas e as finas colunas que sustentam a marquise são outros elementos que proporcionam leveza ao conjunto. Os jardins foram projetados por Burle Marx e apresentam esculturas de August Zamoyski, José Pedrosa e Alfredo Ceschiatti.
O MAP foi tombado pelo patrimônio nacional em 1994 e passou por uma grande reforma em 1996, a qual, além de renovar sua infra-estrutura técnica e organização museológica, atribuiu a ele salas multimídia, biblioteca, café, bar e lojas. Atualmente, o museu possui exposições periódicas com obras do acervo (1.600 obras) e divulgação de produções contemporâneas de artistas variados.
Ao visitar o museu é possível apreciar o característico estilo de Niemeyer em uma de suas melhores expressões e compará-lo às outras construções da Pampulha e até mesmo de outros estados. Além disso, é possível traçar um paralelo entre o MAP e a Villa Savoye, de Le Corbusier, a qual teria inspirado Niemeyer.
Infelizmente a construção não tem seu melhor aproveitamento como museu, já que o excesso de vidro prejudica/limita as exposições que nele acontecem.
Infelizmente a construção não tem seu melhor aproveitamento como museu, já que o excesso de vidro prejudica/limita as exposições que nele acontecem.
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